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Publicado cronograma do projeto de orçamento para 2017

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (27) o cronograma operacional do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017. Serão várias etapas até o envio da proposta para a Câmara Legislativa — fixado para 15 de setembro —, como o levantamento de todas as unidades orçamentárias (inclusive as independentes do Executivo), a fixação das despesas nelas e a realização de audiência pública para consultar a população, marcada para 1º de julho.

A partir da publicação de hoje, as atividades ficarão concentradas na revisão dos programas de governo. Assim que o cenário da receita previsto no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias estiver definido, a Secretaria de Planejamento encaminhará para todas as outras unidades orçamentárias o limite de despesas com que cada uma pode trabalhar. Essa etapa, chamada no Diário Oficial de revisão preliminar da programação orçamentária, deve durar até 1º de julho.

Enquanto o Executivo faz o trabalho interno, a Câmara Legislativa, o Tribunal de Contas do DF e a Defensoria Pública levantam os dados de cada um, com limites estabelecidos na Lei Orgânica do Distrito Federal. Os três precisam enviar as propostas de orçamento para a Secretaria de Planejamento, responsável por adequar as cifras e incluí-las no projeto. A conclusão desse processo ocorre  geralmente na primeira quinzena de agosto — um mês antes do envio da matéria ao Parlamento local.

A LOA fixa despesas, estima receitas e cria regras de abertura de créditos no orçamento. Ou seja, é a previsão de para onde irá o dinheiro das contas públicas durante um ano. “Não existe política pública sem aplicação de recursos no orçamento. A LOA espelha a capacidade financeira [de execução] do Estado”, explica o secretário-adjunto de Planejamento, Renato Brown. “O cronograma é importante para estabelecer prazos e metas”, acrescenta.

Prioridades
Quem direciona os limites da LOA é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece as principais metas do governo para o exercício financeiro seguinte. No projeto da LDO, enviado para a Câmara Legislativa em 13 de maio, a administração pública elegeu oito áreas prioritárias para a aplicação do dinheiro: educação, habitação, mobilidade urbana, saneamento básico, saúde, segurança pública, resíduos sólidos e tecnologia da informação. Os parlamentares têm de votar a proposta até 30 de junho.

Na terça-feira (31), às 10 horas, haverá audiência pública do projeto da LDO, no plenário da Câmara Legislativa. O governo calcula receita de R$ 31,49 bilhões para o Distrito Federal em 2017.

Fonte: Secretaria de Estado de Fazer – DF – http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/noticia/detalhada.cfm?codNoticia=8888

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Operação Lessons: Receita Federal investiga desvio de recursos públicos e sonegação de tributos

Ação conjunta investiga pessoas envolvidas em licitação para compra de livros didáticos e contratação de salas de aula móveis de inglês para alunos da rede pública

A Receita Federal do Brasil, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram nesta terça-feira, 24/5, a Operação Lessons, para desarticular esquema fraudulento de licitação que visava a desviar recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, em prefeituras do estado do Pará.

Buscas estão sendo efetuadas nas empresas envolvidas na fraude, nas residências dos sócios responsáveis pelo esquema e nos órgãos públicos investigados. Foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal Criminal do Pará 17 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e oito mandados de condução coercitiva. A Justiça Federal decretou também o sequestro de bens móveis e imóveis dos responsáveis pelo esquema. Participam da operação nove servidores da Receita Federal, 13 da Controladoria-Geral da União e 73 da Polícia Federal, nos municípios de Belém, Marituba, Tomé Açu e Vitória do Xingu (PA).

A partir de informações dos relatórios da CGU e da Polícia Federal, que apontaram fortes indícios de fraude em processos de licitação, bem como na execução dos serviços contratados pelas prefeituras, a Receita Federal do Brasil apurou, com base na análise das informações fiscais dos contribuintes envolvidos, elementos que fortaleceram as suspeitas da fraude.

Entenda o caso:

Empresa recém-constituída era contratada por meio de processo de inexigibilidade de licitação para o ensino de inglês em salas de aulas móveis e para o fornecimento dos livros didáticos que seriam utilizados nas aulas.

As prefeituras envolvidas realizavam pagamentos à empresa contratada, mas os serviços eram prestados de forma precária e os livros didáticos eram vendidos às prefeituras a preços exorbitantes.

Apurou-se que de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, as prefeituras pagaram à empresa contratada cerca de 10 milhões de reais.

O montante desviado tem relação direta com a arrecadação tributária, uma vez que as investigações da Receita Federal revelaram elevados índices de sonegação de tributos.

Representante da Receita Federal participará de coletiva à imprensa inicialmente prevista para as 10h desta terça-feira na sede da Superintendência da Polícia Federal em Belém/PA, quando detalhes e resultados parciais da operação serão fornecidos.

Fonte: Receita Federal – http://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2016/maio/operacao-lessons-receita-federal-investiga-desvio-de-recursos-publicos-e-sonegacao-de-tributos-em-processo-licitatorio