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Governo lança consulta pública para o marco regulatório do terceiro setor

O governo de Brasília lançou consulta pública para o marco regulatório do terceiro setor do Distrito Federal. O rascunho do documento de 96 artigos que regulamentará parcerias voluntárias com organizações da sociedade civil (como creches, centros de convivência e unidades de acolhimento) ficará disponível ao público por 30 dias — até as 23h59 de 7 de setembro – para sugestões e críticas. O anúncio ocorreu nesta segunda-feira (8) na sala de reuniões da Casa Civil, no Palácio do Buriti.

Para participar, é necessário responder a um questionário. Quem quiser sugerir ou criticar terá de informar se é servidor público e, se sim, em qual órgão trabalha; se faz parte de alguma organização da sociedade civil e, caso faça, qual a área de atuação e o nome da instituição; além de registrar se já fechou convênio com o governo e se participa de alguma organização da sociedade civil de interesse público. É possível enviar opiniões para cada um dos artigos.

O decreto regulamentará a Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que dispõe sobre o regime jurídico das parcerias celebradas entre a administração pública e as organizações da sociedade civil em todo o País. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, foi o relator da matéria quando era senador.

A consulta é parte da garantia de transparência no processo. A administração pública deverá manter por 180 dias no site do governo de Brasília a relação das parcerias celebradas e os respectivos planos de trabalho após o encerramento dos contratos.

São consideradas organizações da sociedade civil as entidades privadas sem fins lucrativos que não distribuam parcelas de seu patrimônio entre os associados, as sociedades cooperativas previstas na Lei Federal nº 9.867, de 10 de novembro de 1999 e as organizações religiosas que se dediquem a projetos de interesse público e de cunho social. Não estão incluídas no marco regulatório do terceiro setor as organizações sociais da saúde.

“O Distrito Federal cumpre sua função ao regulamentar a lei federal. O decreto define regras claras e serve para diminuir a burocracia, aumentar a transparência e garantir segurança jurídica”, afirma o secretário adjunto de Relações Institucionais, da Casa Civil, Igor Tokarski. “Para isso, serão utilizadas plataformas eletrônicas, comissões de avaliação e critérios objetivos e técnicos para fechar parcerias.”

Tipos de contratos e de sanções para organizações da sociedade civil
Os contratos são divididos em três tipos. O primeiro é o termo de colaboração, em que são formalizadas as parcerias propostas pela administração pública, com transferência de recursos. O segundo é o termo de fomento, semelhante ao primeiro, mas as parcerias são propostas pela organização da sociedade civil. E o terceiro, acordo de cooperação, em que não há repasse de recursos.

Seja qual for a natureza da organização, é necessário ter no mínimo dois anos de existência e cadastro ativo e comprovado na Secretaria da Receita Federal. Todas terão de prestar contas. Em contratos com duração de mais de 12 meses, esse processo é anual. O gestor da parceria — servidor público gabaritado para a função — pode declarar dispensa ou inexigibilidade de chamamento público, mas não é o ideal.

Irregularidades nos contratos resultarão em sanções de diversos níveis. Vão desde advertências, com valor educativo, passam por impedimento de celebrar parcerias com alguns órgãos e entidades do governo por até dois anos, e chegam até a declaração de inidoneidade para firmar parcerias com quaisquer unidades da administração pública.


Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda GDF – Ler artigo original

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Receita Federal estabelece regras de CNPJ relativas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016

Instrução Normativa disciplina procedimento de baixa de entidades desportivas e permite unificação das inscrições no CNPJ dos estabelecimentos que serão utilizados nos Jogos

A Receita Federal publicou a Instrução Normativa (IN) nº 1655, que estabelece regras de CNPJ para as entidades responsáveis pela administração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

A IN disciplina que a baixa de inscrição no CNPJ dessas entidades será realizada a pedido. Pela legislação anterior, a baixa seria de ofício.

O ato normativo também permite a unificação das inscrições no CNPJ dos estabelecimentos que serão utilizados para os eventos, desde que localizados no mesmo município.

 


Fonte: Ministério da Fazenda – Ler artigo original

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Alfândega de Brasília retém aeronave avaliada em US$ 10 milhões Aduana

Jato executivo trazia mais de 30 volumes de mercadorias avaliados em R$ 160 mil.

Em 1º de agosto, por volta das 4h da madrugada, um jato executivo pousou no Aeroporto Internacional de Brasília proveniente de Miami, Estados Unidos.

A equipe de fiscalização da Receita Federal suspeitou da quantidade de malas apresentadas pelos empresários e seus familiares, incompatível com as circunstâncias da viagem. Os servidores realizaram então, a verificação do interior da aeronave, que se encontrava no pátio do aeroporto. Descobriram mais de 30 volumes ocultos. Nas bagagens havia eletrônicos, cosméticos e vestuário, entre outros itens, sujeitos ao pagamento de imposto na entrada no país, avaliados em mais de R$ 160 mil.

A aeronave, cujo valor estimado é de US$ 10 milhões, foi retida para fins de aplicação da pena de perdimento, tendo em vista a comprovada ocultação das mercadorias, as quais serão também objeto da mesma pena, por caracterização de descaminho.


Fonte: Ministério da Fazenda – Ler artigo original

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Receita realiza segunda-feira coletiva para apresentar sistema de reconhecimento facial

O sistema está sendo implementado nos aeroportos do País.

O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais, Ronaldo Medina, apresentará a coletiva de lançamento do sistema de reconhecimento facial que está sendo implementado nos aeroportos do pais.

A coletiva acontecerá na segunda-feira, 1º de agosto, no Aeroporto Internacional de Brasília às 14h. O sistema proporciona mais agilidade no atendimento ao viajante e otimiza o trabalho da Receita Federal. Na ocasião será realizada uma demonstração de como funciona a novidade.

O ponto de encontro será no desembarque internacional, piso térreo. É necessário que os jornalistas cheguem ao local com 30 minutos de antecedência.

Os veículos de imprensa interessados em participar devem enviar email com o nome completo da equipe e RG para imprensa@inframerica.aero (Tel: 61- 3214 6134)

A utilização do estacionamento pago será liberada pela equipe de assessoria do aeroporto.


Fonte: Ministério da Fazenda – Ler artigo original

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Receita Federal divulga Guia da Alfândega para Viajantes em seis diferentes idiomas

As informações estão agora disponíveis em folders em português, inglês, espanhol, italiano, alemão e francês.

A Receita Federal lançou novas versões do guia rápido para saber o que se pode trazer para o país, o que deve ser declarado e o que é proibido.

O guia lista o que não precisa e o que deve ser declarado, além de limites quantitativos, situações sujeitas a sanções administrativas e penais, bem como um passo a passo de como se deve proceder para declarar bens e valores na e-DBV.

Anteriormente estavam disponíveis apenas versões em inglês e português.

Para acessar o Guia da Alfândega para Viajantes, clique aqui


Fonte: Ministério da Fazenda – Ler artigo original

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Ministério da Fazenda facilita regularização da capitais no exterior Tributação

A Receita Federal do Brasil publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira a Instrução Normativa nº 1.654, de 27 de julho, para facilitar a regularização de capitais no exterior prevista na Lei nº 13.254, de 13 de janeiro de 2016.

Um limitador para a regularização desses capitais no exterior é, em muitos casos, a indisponibilidade de recursos do contribuinte no País para o pagamento de tributos, condição essencial a este procedimento.

O Ministério da Fazenda decidiu permitir que a entrada dos recursos seja antecipada para o pagamento desses tributos.

Dessa maneira, o contribuinte poderá concluir a regularização dos seus ativos mantidos no exterior.

O Banco Central publicou normas que asseguram aos bancos que os recursos antecipados pelo contribuinte sejam usados para o pagamento integral dos tributos devidos. Com isso, cumpre-se uma etapa importante na viabilização da regularização de capitais no exterior.

Fonte: Ministério da Fazenda – Ler artigo original

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Publicado cronograma do projeto de orçamento para 2017

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (27) o cronograma operacional do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017. Serão várias etapas até o envio da proposta para a Câmara Legislativa — fixado para 15 de setembro —, como o levantamento de todas as unidades orçamentárias (inclusive as independentes do Executivo), a fixação das despesas nelas e a realização de audiência pública para consultar a população, marcada para 1º de julho.

A partir da publicação de hoje, as atividades ficarão concentradas na revisão dos programas de governo. Assim que o cenário da receita previsto no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias estiver definido, a Secretaria de Planejamento encaminhará para todas as outras unidades orçamentárias o limite de despesas com que cada uma pode trabalhar. Essa etapa, chamada no Diário Oficial de revisão preliminar da programação orçamentária, deve durar até 1º de julho.

Enquanto o Executivo faz o trabalho interno, a Câmara Legislativa, o Tribunal de Contas do DF e a Defensoria Pública levantam os dados de cada um, com limites estabelecidos na Lei Orgânica do Distrito Federal. Os três precisam enviar as propostas de orçamento para a Secretaria de Planejamento, responsável por adequar as cifras e incluí-las no projeto. A conclusão desse processo ocorre  geralmente na primeira quinzena de agosto — um mês antes do envio da matéria ao Parlamento local.

A LOA fixa despesas, estima receitas e cria regras de abertura de créditos no orçamento. Ou seja, é a previsão de para onde irá o dinheiro das contas públicas durante um ano. “Não existe política pública sem aplicação de recursos no orçamento. A LOA espelha a capacidade financeira [de execução] do Estado”, explica o secretário-adjunto de Planejamento, Renato Brown. “O cronograma é importante para estabelecer prazos e metas”, acrescenta.

Prioridades
Quem direciona os limites da LOA é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que estabelece as principais metas do governo para o exercício financeiro seguinte. No projeto da LDO, enviado para a Câmara Legislativa em 13 de maio, a administração pública elegeu oito áreas prioritárias para a aplicação do dinheiro: educação, habitação, mobilidade urbana, saneamento básico, saúde, segurança pública, resíduos sólidos e tecnologia da informação. Os parlamentares têm de votar a proposta até 30 de junho.

Na terça-feira (31), às 10 horas, haverá audiência pública do projeto da LDO, no plenário da Câmara Legislativa. O governo calcula receita de R$ 31,49 bilhões para o Distrito Federal em 2017.

Fonte: Secretaria de Estado de Fazer – DF – http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/noticia/detalhada.cfm?codNoticia=8888

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Operação Lessons: Receita Federal investiga desvio de recursos públicos e sonegação de tributos

Ação conjunta investiga pessoas envolvidas em licitação para compra de livros didáticos e contratação de salas de aula móveis de inglês para alunos da rede pública

A Receita Federal do Brasil, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram nesta terça-feira, 24/5, a Operação Lessons, para desarticular esquema fraudulento de licitação que visava a desviar recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, em prefeituras do estado do Pará.

Buscas estão sendo efetuadas nas empresas envolvidas na fraude, nas residências dos sócios responsáveis pelo esquema e nos órgãos públicos investigados. Foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal Criminal do Pará 17 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e oito mandados de condução coercitiva. A Justiça Federal decretou também o sequestro de bens móveis e imóveis dos responsáveis pelo esquema. Participam da operação nove servidores da Receita Federal, 13 da Controladoria-Geral da União e 73 da Polícia Federal, nos municípios de Belém, Marituba, Tomé Açu e Vitória do Xingu (PA).

A partir de informações dos relatórios da CGU e da Polícia Federal, que apontaram fortes indícios de fraude em processos de licitação, bem como na execução dos serviços contratados pelas prefeituras, a Receita Federal do Brasil apurou, com base na análise das informações fiscais dos contribuintes envolvidos, elementos que fortaleceram as suspeitas da fraude.

Entenda o caso:

Empresa recém-constituída era contratada por meio de processo de inexigibilidade de licitação para o ensino de inglês em salas de aulas móveis e para o fornecimento dos livros didáticos que seriam utilizados nas aulas.

As prefeituras envolvidas realizavam pagamentos à empresa contratada, mas os serviços eram prestados de forma precária e os livros didáticos eram vendidos às prefeituras a preços exorbitantes.

Apurou-se que de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, as prefeituras pagaram à empresa contratada cerca de 10 milhões de reais.

O montante desviado tem relação direta com a arrecadação tributária, uma vez que as investigações da Receita Federal revelaram elevados índices de sonegação de tributos.

Representante da Receita Federal participará de coletiva à imprensa inicialmente prevista para as 10h desta terça-feira na sede da Superintendência da Polícia Federal em Belém/PA, quando detalhes e resultados parciais da operação serão fornecidos.

Fonte: Receita Federal – http://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2016/maio/operacao-lessons-receita-federal-investiga-desvio-de-recursos-publicos-e-sonegacao-de-tributos-em-processo-licitatorio